segunda-feira, 8 de outubro de 2007

EFEITO ESTUFA


O efeito estufa é um processo que ocorre quando parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera.Assim, a o calor dos raios solares não são refletidos adequadamente e acabam causando um aumento da temperatura da Terra.
O efeito estufa até certo ponto é de extrema importância para a vida na Terra, porque é ele quem mantém as condições para a vida, como a temperatura amena e adequada.Porém pode ser catastrófico em excesso porque causa o aquecimento global, que vem aumentando nos últimos anos por causa do aumento da emissão de gases como o CO2, que vem dos carros, das empresas, nas queimadas na área rural, etc..., mas o pior gás é o metano, proveniente das vacas e bovinos em geral.
A sociedade está em guerra com a poluição, com medo de que com o aumento excessivo do aquecimento global, possa ocasionar o derretimento das geleiras polares, causando incontáveis catástrofes.

Tipos de clima no mundo


Abaixo seguem artigos com os climas do mundo, onde se localizam e quais são suas principais características.

Clima frio polar ou de altas montanhas


As temperaturas médias do clima polar são muito baixas e ficam em torno de -30 ºC. No verão chegam aos -10 ºC e no inverno podem alcançar os -50 ºC. São regiões de ventos intensos e que ficam cobertas de neve a maior parte do ano. No inverno há dias em que o Sol não nasce, e certos dias no verão ele não se põe. Também é um clima que apresenta altas amplitudes térmicas.Ocorre nas costas eurasianas do Ártico, na Groenlândia, ao norte do Canadá, no Alasca e na Antártida.O índice pluviométrico é muito baixo, abaixo de 200mm anuais, que se produzem em forma de neve e ocorrem principalmente no verão.

Clima Temperado


Uma região que possui um clima temperado tem uma temperatura que varia regularmente ao longo do ano, com a média acima de 10º C, nos meses mais quentes e entre -3º e 18º C, nos meses frios. Sua principal característica é a definição das quatro estações apresentando: um verão relativamente quente, um outono com temperaturas gradativamente mais baixas com o passar dos dias, um inverno frio, e uma primavera, com temperaturas gradativamente mais altas com o passar dos dias. A umidade depende da localização e condições geográficas da região.

Clima desértico


As principais características do clima desértico são: a pequena quantidade de chuvas e a grande amplitude térmica. Ocorre tanto em áreas tropicais como em áreas temperadas: norte da África (Saara), Oriente Médio (Neguev), oeste dos EUA e norte do México (Sonora), litoral do Chile e do Peru (Atacama), Austrália (Gibson), sudoeste da África (Kalahari) e noroeste da Índia (Tar).
Clima quente e muito seco, com índices pluviométricos inferiores a 250mm anuais. Devido à aridez, de dia a temperatura chega a 45°C e a noite -5°C.

Clima Tropical


Os climas tropicais são caracterizados por temperaturas elevadas - todos os meses do ano apresentam temperaturas médias de 18 °C ou superiores. Esses climas dividem-se em quatro tipos:
Tropical de floresta ou equatorial úmido: em todos os doze meses há precipitação de pelo menos 60 mm. Estes climas são típicos de regiões próximas ao equador, e não têm estações do ano. Como por exemplo: Cingapura, Belém, Cabinda.Em alguns lugares esse clima tem a mesma umidade durante todo o ano, como acontece na Colômbia, mas na maior parte dos casos pode haver variação de chuvas.
Tropical de monções: Esse clima, mais comum no sul da Ásia e leste da África, resulta dos ventos de monções que mudam de direção de acordo com as estações. Este clima tem um mês mais seco, com menos de 60 mm de chuva. Exemplos: Bangalore (na Índia), Mombasa (no Quênia) e Sri Lanka.
Clima tropical úmido e seco ou de savana: Esse clima tem uma estação seca intensa, com o mês mais seco tendo precipitações menores que 60mm. Esse é o caso de partes do Havaí, Honolulu, Veracruz (no México) e Townsville (na Austrália), por exemplo. Na maioria dos lugares que tem clima tropical úmido e seco, a estação seca ocorre durante a época de sol mais baixo e dias mais curtos.

Clima tropical de altitude: Tem o mesmo regime pluviométrico do clima tropical de savana, mas o regime de temperaturas é igual ao do clima subtropical, podendo ter ocasionalmente geadas e, muito raramente, também precipitações de neve. Um bom exemplo desse tipo de clima é a região da Serra da Mantiqueira, no Brasil.

Clima equatorial


O Clima equatorial é um tipo de clima caracterizado pela alta média de temperatura e pela alta pluviosidade.Ele pode ser encontrado em regiões próximas a linha do Equador. Essas regiões apresentam uma floresta bem densa, a floresta equatorial, tendo como exemplo, a Amazônia que possui um clima com chuvas freqüentes durante todo o ano.O clima é quente e muito úmido, apresentando basicamente uma estação, o verão.

Geofísica


Abaixo seguem artigos que resumem em poucas palavras o que é, e como se divide, a geofísica do planeta.

Mais tarde postaremos os climas do mundo.

Massas de ar e frentes


Massa de ar é uma parcela extensa e espessa da atmosfera, com milhares de quilômetros quadrados de extensão, que apresenta características próprias de pressão, temperatura e umidade, determinadas pela região na qual se originam. Devido às diferenças de pressão, as massas de ar que compõem a atmosfera, estão em constante movimento.
Os deslocamentos dessas massas ocorrem de uma área de alta pressão para uma área de baixa pressão, por causa da diferença de temperatura atmosférica, que produz uma diferença de densidade resultando em uma diferença de pressão.
Quando uma massa de ar se desloca sobre uma superfície mais fria do que ela, é chamada uma massa de ar quente. Se a superfície está mais quente do que ela, é chamada uma massa de ar frio.
As massas de ar de diferentes características de temperatura, pressão e humidade, encontram-se, dando origem ao chamado sistema frontal, que é composto, de um modo geral, por uma frente fria, e uma frente quente que a antecede.

Tempo e clima


O clima compreende os diversos fenômenos climáticos que ocorrem na atmosfera de um planeta. Na Terra, eventos comuns são vento, tempestade, chuva e neve, os quais ocorrem na troposfera, a parte mais baixa da atmosfera. O clima é guiado pela energia do sol, sendo que os fatores chave são temperatura, umidade, pressão atmosférica, nuvens e velocidade do vento.
Existe uma diferença entre tempo e clima,o tempo é o estado físico das condições atmosféricas em um determinado momento e local, ou seja, a influência do estado físico da atmosfera sobre a vida e as atividades do homem.Assim concluimos que o tempo é o estado atmosférico momentâneo, como em um dia de chuva, e o clima é um conjunto de diversos fatores,que definem o tempo para longos períodos.

Vulcões ativos no mundo


O cientistas ainda não chegaram a um consenso para definir um vulcão ativo, alguns consideram vulcões ativos aqueles que estão em erupção ou que mostram instabilidade.Os vulcões também são considerados adormecidos, caso não apresentarem instabilidade, mas terem chances de entrar erupção,e ainda há extintos, que apresentam chances muito remotas de entrarem em erupção.
Existem cerca de 600 vulcões ativos em todo o mundo, a maioria está localizada no círculo de fogo, no Pacífico.Os principais são: Monte St. Helena, no Estado de Washington (EUA), Popocatepelt (MEX) e todos os vulcões do mediterrâneo.

A deriva continental


A idéia da deriva continental foi proposta pela primeira vez por Alfred Wegener. Em 1912, ele propôs a teoria, com base nas formas dos continentes de cada lado do Oceano Atlântico, que pareciam se encaixar.
Atualmente existem seis continentes: América, África, Ásia, Oceania, Europa e Antártica. A teoria de Wegener propunha a existência de uma única massa continental chamada Pangéia, que começou a se dividir a 200 milhões de anos atrás.
Esta idéia foi complementada na época por Alexander Du Toit, professor sul-africano de geologia, que postulou que primeiro a Pangéia se separou em duas grandes massas continentais, Laurásia ao norte e Gondwana no sul. Posteriormente estas duas massas teriam se dividido em unidades menores e constituído os continentes atuais.
Apesar das provas fortes que Wegener apresentou, sua teoria foi duramente criticada na época, apesar de hoje sabermos que ele estava certo.

A tectônica de placas


É a teoria geológica mais aceita atualmente para explicar a deriva continental, Na teoria da tectônica de placas a parte mais exterior da Terra é composta de duas camadas: a litosfera e a astenosfera, que inclui a parte mais interior e viscosa do manto. Em milhões de anos, as placas tectônicas que estão boiando em cima do manto, se movem causando terremotos, esses movimentos fariam os continentes se afastarem, ocasionando a deriva continental.

As rochas e seus tipos


As rochas são agregados naturais de minerais, podendo ser constiuídas por um ou mais minerais.Existem três tipos diferentes de rochas: Ígneas, Sedimentares e Metamórficas.
Ígneas (ou magmáticas):
São as rochas formadas a partir do resfriamento do magma. Podem ser de dois tipos:
Vulcânicas (ou extrusivas) - são formadas por meio de erupções vulcânicas, através de um rápido processo de resfriamento na superfície. Alguns exemplos dessas rochas são o basalto e a pedra-pomes, cujo resfriamento dá-se na água.
Plutônicas (ou intrusivas) - são formadas dentro da crosta por meio de um processo lento de resfriamento. Alguns exemplos são o granito e o diabásio.
Sedimentares :
As rochas sedimentares são as rochas formadas através do acúmulo de detritos, que podem ser orgânicos ou gerados por outras rochas. Classificam-se em:
Detríticas - são as rochas formadas a partir de fragmentos de outras rochas. Alguns exemplos são o arenito, o argilito, o varvito e o folhelho.
Químicas - são formadas a partir de transformações de certos materiais em contacto com a água ou outro tipo de substância. Alguns exemplos são o sal gema, as estalactites e as estalagmites.
Orgânicas - são rochas formadas por meio da acumulação e soterramento de matéria orgânica. Alguns exemplos são o calcário, formado através dos resíduos de conchas e corais, e o carvão mineral, formado a partir dos resíduos de vegetais.

Metamórficas :
São as rochas formadas através da deformação de outras rochas, magmáticas ou sedimentares, devido a alterações de condições ambientais, como a temperatura e a pressão. Alguns exemplos são o gnaisse, formado a partir do granito; a ardósia, formada a partir do xisto; o mármore, formado a partir do calcário, e o quartzito, formado a partir do arenito.

A Litosfera


A litosfera é a camada sólida mais externa do planeta Terra, constituída por rochas e solo.Também conhecida por crosta terrestre.
Ela é composta por minerais, como as rochas ígneas, sedimentares e metamórficas, a litosfera cobre toda a superfície da terra, desde o topo do Monte Evereste até as profundezas das Fossas Marianas. Nas regiões continentais é constituída principalmente por rochas graníticas.
A estrutura da litosfera se alterou ao longo do tempo, pela ação dos agentes externos (meteorismo, erosão, antropismo), e pelos agentes internos: falhas e dobramentos que formam montanhas ou vulcões.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Climas Brasileiros


Abaixo seguem uma série de artigos sobre o clima brasileiro, onde podemos encontrá-los e suas principais características.

Clima Subtropical


Acontece nas latitudes abaixo do trópico de Capricórnio: abrange o sul do estado de São Paulo, a maior parte do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, que determina temperatura média de 18°C e amplitude térmica elevada (10°C). As chuvas são pouco intensas, 1000mm/ano, mas bem distribuídas durante o ano. Há geadas com freqüência e eventuais nevadas. Apresenta estações do ano bem marcadas. O verão é muito quente, podendo ultrapassar os 30°C de temperatura. O inverno é muito frio, com temperatura inferior a 0°C. Primavera e outono têm temperatura média entre 12°C e 18°C.Os pontos mais altos do planalto onde cai neve durante vários dias nos anos de inverno mais rigoroso são os municípios de São Francisco de Paula (RS), São Joaquim (SC) e Palmas (PR).

Clima Semi-árido


Típico do interior do Nordeste, região conhecida como o Polígono das Secas, que corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Sofre a influência da massa tropical atlântica que, ao chegar à região, já se apresenta com pouca umidade. Caracteriza-se por elevadas temperaturas (média de 27ºC) e chuvas escassas (em torno de 750 mm/ano), irregulares e mal distribuídas durante o ano. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (superúmida) chega no litoral norte de Região Nordeste e atinge o sertão, causando chuva intensa nos meses de fevereiro, março e abril.

Clima Tropical de Altitude


É encontrado nas partes mais elevadas, entre 800m e 1000m, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange trechos dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, norte do Paraná e o extremo sul de Mato Grosso do Sul. Sofre a influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18°C e 22°C, e amplitude térmica anual entre 7°C e 9°C. No inverno, as geadas acontecem com certa freqüência em virtude da ação das frentes frias originadas da massa polar atlântica.

Clima Tropical


Abrange todo Brasil central, a porção oriental do Maranhão, grande parte do Piauí e a porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Também é encontrado no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (de 18°C a 28°C), com amplitude térmica de (5°C a 7°C), e estações bem definidas – uma chuvosa e outra seca. Apresenta alto índice pluviométrico, em torno de 1.500 mm/ano. A estação de chuva é o verão, quando a massa equatorial continental está sobre a região. No inverno, com o deslocamento dessa massa diminui a umidade e então ocorre a estação seca.

Clima Equatorial


Ocorre na região Amazônica, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão e está sob ação da massa de ar equatorial continental – de ar quente e geralmente úmido. Suas principais características são temperaturas médias elevadas (25°C a 27°C); chuvas abundantes, com índices próximos de 2.000 mm/ano, e bem distribuídas ao longo do ano; e reduzida amplitude térmica, não ultrapassando 3°C. No inverno, essa região pode sofrer influência da massa polar atlântica, que atinge a Amazônia ocidental ocasionando um fenômeno denominado "friagem", ou seja, súbito rebaixamento da temperatura em uma região normalmente muito quente.

Hidrografia do Brasil


Abaixo seguem 3 artigos sobra a hidrografia do Brasil, sua localização e suas importâncias para o país.

Bacia do São Francisco


O rio São Francisco nasce na serra da Canastra, em Minas Gerais. Depois de atravessar terras de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, desemboca no oceano Atlântico, na divisa desses dois últimos estados. É navegável nos trechos entre os estados de Minas Gerais e Bahia. Atravessa áreas de clima semi-árido (o Polígono das Secas), tornando-se fundamental para as populações que residem ao longo do seu percurso. A criação de gado sempre foi a atividade econômica tradicional em suas margens, desde a época colonial. Recentemente, projetos agropecuários em Juazeiro (Bahia) e Petrolina (Pernambuco), estão produzindo melão e uva através da prática da agricultura irrigada. Além de favorecer a agricultura, o rio São Francisco, tipicamente de planalto, tem alto potencial hidrelétrico, com usinas que abastecem cidades, tanto da região Sudeste como da região Nordeste. As principais são: Três Marias, Sobradinho e Paulo Afonso.

Bacia do Paraná



É a segunda maior bacia e a de maior aproveitamento hidrelétrico do Brasil. Isso, porque, além de atravessar uma área de planalto, banha as mais importantes regiões industriais do Brasil: o Sudeste e o Sul. Seu rio principal, o Paraná é formado pela junção dos rios Grande e Paranaíba. Nele estão localizadas várias hidrelétricas, das quais a maior é a Usina Hidrelétrica de Itaipu, que só será superada pela usina de Três Gargantas, em construção no rio Yang-tse-kiang (rio Azul), na China. Entretanto, a maioria está localizada em seus tributários de cursos planálticos: Tietê, Paranapanema, Grande, Iguaçu e Paranaíba. Apesar de ser uma bacia de planalto, a bacia do Paraná possui uma hidrovia — a Tietê-Paraná — que terá um importante papel para a economia regional, quando estiver totalmente integrada.

Bacia Amazônica


Com 3.904.393 km², é a maior bacia hidrográfica do Brasil. Drena terras de mais de 45% do território brasileiro. Seu principal rio, o Amazonas, nasce na cordilheira dos Andes, no Peru. Recebe denominações diferentes até atingir o oceano Atlântico. Em território peruano é chamado de Vilcanota e Ucayali-Marañon. Ao entrar em território brasileiro, recebe o nome de Solimões e, apenas depois de receber as águas do rio Negro, nas proximidades da cidade de Manaus, passa a chamar-se Amazonas. As últimas verificações de seu comprimento (7.075 km) colocam-no em primeiro lugar, entre os maiores do mundo, ultrapassando rio Nilo, no Egito, que tem 6.671 km.

Vegetação Brasileira


Abaixo seguem alguns artigos sobre a vegetação brasileira e onde podemos encontrá-las.

Formações Herbáceas: Formação Litorânea


Os manguezais são típicos das áreas litorâneas de regiões tropicais. No Brasil, abrangem trechos do litoral que se estendem desde Santa Catarina até o Amapá (região Norte). Esse ecossistema apresenta características muito especiais: se, por um lado, não possui grande variedade de vegetais, por outro é considerado um viveiro de animais, graças à grande quantidade de matéria orgânica nele existente. Aí vivem peixes, crustáceos, aves e invertebrados. Como estão localizados no ponto de encontro das águas dos rios com o mar, possuem solos salinos e vegetais halófilos e higrófilos. Na maioria dos mangues, as raízes das plantas estão fora da terra para que respirem o ar atmosférico. Essas raízes aéreas são denominadas pneumatóforos.
Podemos distinguir três tipos de mangue, cada um caracterizado por uma espécie vegetal: o mangue-vermelho (Rhizophora mangle), o mangue-preto (Avicennia schaueriana) e o mangue branco (Laguncularia racemosa).

Formações Herbáceas: Caatinga


Ocupa cerca de 11% do território brasileiro, predominando no sertão nordestino, mais precisamente nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais (abrange mais de 70% da região Nordeste). Enquadra-se nas formações arbustivas, isto é, apresentam árvores pequenas e baixos arbustos espaçados, onde é comum a presença de cactáceas. Por estar associado estritamente ao clima semi-árido, a caatinga é definida pela ausência de água, apresentando espécies xerófitas. Nesse ecossistema, portanto, teremos uma vegetação adaptada para se proteger da falta de água com a perda das folhas, que diminui a evaporação, ou raízes profundas e ramificadas, que procuram água durante as chuvas. Seus solos são áridos, pouco profundos e pedregosos.

Formações Herbáceas: Cerrado


A vegetação do cerrado está associada ao clima tropical típico e caracteriza-se pela associação de formações vegetais diferentes: pequenas árvores retorcidas e arbustos em seu estrato superior misturam-se a vegetação rala e rasteira composta de gramíneas em seu estrato inferior. Apresenta diversos aspectos, conforme a definição de cada um:
Campo limpo: extensão de terras sem mata, recoberto por plantas herbáceas, principalmente gramíneas, podendo ter árvores esparsas (cerrado). Ocorre em terrenos planos, em vales e colinas.
Campo sujo: formada por arbustos e subarbustos espaçados entre si, com fisionomia herbácea e arbustiva;
Campo cerrado: formada em sua maioria por gramíneas, pequenas árvores e arbustos bastante esparsos entre si, as árvores geralmente ficam isoladas;
Cerrado: caracterizada pela presença de árvores baixas, inclinadas e tortuosas, com ramificações irregulares e retorcidas, geralmente com evidências de queimadas, e presença de grande quantidade de gramíneas no sub-bosque;
Cerradão: formação florestal do cerrado, com árvores podendo alcançar até 15 metros de altura. Nos cerradões agregam-se as linhas de matas e matas de galeria. É um tipo mais denso de vegetação.

Formações Herbáceas: Campos ou Pradarias

Localizado no extremo sul do Brasil, também apresenta clima subtropical, sendo portanto marcado pela atuação da massa polar atlântica.
Abrange os pampas, Campanha Gaúcha ou Campos Limpos, marcados pela presença do solo de brunizens, oriundo da decomposição de rochas sedimentares e ígneas, o que possibilita o desenvolvimento da agricultura e principalmente da pecuária bovina semi-extensiva.
É notável também a presença de coxilhas (colinas arredondadas e ricas em herbáceas e gramíneas) e das matas-galerias nas margens dos rios.
Ocorrem em áreas planas que possuam clima com estações do ano bem definidas, com raras presenças de árvores ou arbustos isolados e bem espaçados.

Floresta Subtropical



A Floresta Subtropical ocorre na região Sul do Brasil, principalmente no interior dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, acompanhando a bacia do Rio Uruguai.

A vegetação da Floresta Subtropical da Bacia do Rio Uruguai, também chamada de Floresta Estacional Semi-Decidual ou Mata Branca, é caracterizada principalmente pela presença de espécies com folhas largas e árvores emergentes, esparças e deciduais (que perdem parcial ou totalmente suas folhas no inverno). Abaixo das espécies emergentes, encontra-se um denso estrato arbóreo constituído por árvores perenefolias (que não perdem suas folhas), onde predominam as canelas. Nesta vegetação está completamente ausente a araucária.

Floresta Latifoliada Tropical


A Mata Atlântica, ou floresta latifoliada tropical úmida de encosta ocupa as escarpas dos planaltos voltadas para o oceano. Essa floresta sofreu grandes devastações: no Nordeste, devido à agroindústria da cana-de açúcar e do cacau; no Sudeste, em decorrência da exploração urbana, industrial, urbana e até da poluição. Essa devastação tem aumentado o problema da erosão dos solos, causando desde a formação de voçorosas e frequentes deslizamentos, até o assoreamento dos rios.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Floresta Latifoliada Equatorial


Floresta Latifoliada Equatorial é o nome científico da maior floresta do mundo que ocupa cerca de 40% do território brasileiro e 7% da superfície da Terra, a Floresta Amazônica Ela abriga 20% das espécies de plantas e animais existentes no mundo. Nas águas de seus rios vivem cerca de 1.300 espécies de peixes. Uma das mais ricas biodiversidade e manancial genético do Planeta se encontra na Amazônia. muitas espécies selvagens ali existentes são desconhecidas da ciência. A floresta é tão densa que não dá para se caminhar nela sem o auxílio de um bom facão. Cerca de 25% de todas as drogas da medicina moderna saem de municípios inseridos na floresta, desde o quinino, que combate a malária, até drogas quimioterápicas usadas contra o câncer.

Relevo Brasileiro


Abaixo publicamos uma série de artigos sobre o relevo brasileiro e onde eles se localizam:

Planície dos Pampas


Localizada entre o Rio Grande do Sul e a Argentina, com uma vegetação composta por plantas rasteiras e algumas árvoras ao longo dos rios, que auxiliam no controle da erosão. Seu clima é subtropical, com temperaturas amenas e chuvas ao longo do ano, que ajuda na utilização das áreas para a pecuária leiteira e de corte.

Planície Costeira

A planície costeira estende-se ao longo da costa brasileira a partir do Amapá, formando uma faixa descontínua e de largura irregular. Em certos trechos é bem larga, como no litoral do Maranhão, desaparecendo quase totalmente em outros, como no litoral sul, onde em determinados pontos a Serra Mar alcança o oceano. Observam-se aí planícies isoladas, como as da Baixada Fluminense, da Ribeira do Aguapé, de Paranaguá, de Itajaí e a faixa litorânea do Rio Grande do Sul.

Planície do Pantanal



O pantanal é uma planície aluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde se desenvolve uma fauna e flora de rara beleza e abundância, influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica.

Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caracterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos.

Planície Amazônica


As Planícies Amazônicas são uma formação do relevo brasileiro, localizada na Região Norte do Brasil.
Embora sejam genericamente conhecidas como Planície Amazônica, a verdadeira planície apareça apenas margeando o rio Amazonas ou em pequenos trechos, em meio a áreas muito altas. Esse compartimento do relevo divide-se em: várzeas, tesos ou terraços fluviais e terra firme.

Várzeas: Correspondem às áreas mais baixas, constantemente inundadas pelas cheias do rio Amazonas.
Tesos ou terraços fluviais: Suas altitudes são sempre inferiores a 30 metros, sendo inundados pelas cheias mais fortes.
Terra firme: Atinge altitudes de até 350 metros, estando livre das inundações. Ao contrário das várzeas e dos terraços fluviais, formados predominantemente pelos sedimentos que os rios depositam, a terra firme é constituída basicamente por arenitos.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Planalto Meridional


Planalto Meridional – Ocupa a maior parte da bacia dos rios Paraná e Uruguai, nas regiões Sudeste e Sul e extremidade sul do Centro-Oeste. É formado basicamente por terrenos sedimentares, recobertos, parcialmente, por derrames de lavas basálticas (era Mesozóica). Divide-se em duas partes: Depressão Periférica, com terrenos areníticos, na divisa com o planalto Atlântico, e o planalto Arenito-Basáltico, formado por camadas alternadas de arenitos e lavas basálticas. Entre eles aparecem paredões abruptos chamados cuestas . O relevo é suavemente inclinado em direção ao rio Paraná, a oeste.

Planalto Atlântico


Planalto Atlântico – Ocupa o litoral desde a divisa Ceará/Piauí até o norte do Rio Grande do Sul. Na região Nordeste, predominam altitudes entre 200 e 500 m, com destaque para as chapadas e serras. Na região Sudeste tem suas maiores altitudes médias e aparecem os “mares de morros”, com formações características de “meias-laranjas” e “pães-de-açúcar” .

Planalto Central


Planalto Central é a denominação habitual do grande platô que se estende pelos estados brasileiros de Goiás, Minas Gerais e porções dos estados de Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com freqüência, o termo planalto central é também empregado para designar o espaço geográfico no qual se localiza o Distrito Federal.

Planalto Brasileiro




Planalto Brasileiro: É um vasto planalto que se estende por toda a porção central do Brasil, prolongando-se até o nordeste, leste, sudeste e sul do território. É constituído principalmente por terrenos cristalinos, muito desgastados, mas abriga bolsões sedimentares significativos. Por ser tão extenso, é dividido em planalto Central, planalto Meridional, planalto Nordestino, serras e planaltos do Leste e Sudeste, planaltos do Maranhão-Piauí e planalto Uruguaio-Rio Grandense .


O planalto Central, na porção central do país, caracteriza-se pela presença de terrenos cristalinos (do pré-Cambriano) que alternam com terrenos sedimentares do Paleozóico e do Mesozóico.


O planalto Meridional, situado nas terras banhadas pelos rios Paraná e Uruguai, na região sul, estende-se parcialmente, pelas regiões Sudeste e Centro- Oeste. É dominado por terrenos sedimentares recobertos parcialmente por lavas vulcânicas (basalto).


O planalto Nordestino, é uma região de altitudes modestas (de 200m a 600m ) em que se alternam serras cristalinas, como as do Borborema e de Baturité, com extensas chapadas sedimentares, como as do Araripe, do Ibiapaba, do Apodi e outras.


As serras e os planaltos do Leste e do Sudeste, estão localizados próximos ao litoral, formando o maior conjunto de terras altas do país, que se estende do Nordeste até Santa Catarina. Os terrenos são muito antigos, datando do período Pré-Cambriano, e integram as terras do escudo Atlântico.


O planalto do Maranhão-Piauí (ou do Meio-Norte) situa-se na parte sul e sudeste da bacia sedimentar do Meio-Norte.


O planalto Uruguaio-Sul-Rio-grandense – aparecem no extremo sul do Rio Grande do Sul e é constituído por terrenos cristalinos com altitudes de 200 a 400 metros.

Planalto das Guianas


O Planalto das Guianas, na fronteira norte do Brasil, é uma região de grande beleza e potencial natural, verdadeiro santuário ecológico que dispõe de florestas, lavrados e montanhas na maior bacia hidrográfica do mundo, bem como de exuberante biodiversidade, tudo banhado pelo sol equatorial e os ventos frescos do norte, subindo as serranias azuis até findar nas maiores altitudes do país.

Também chamado de Escudo das Guianas, o planalto é formado pelos estados brasileiros do Amapá e Roraima, Guiana Francesa, Suriname, República Cooperativista da Guiana e território venezuelano ao sul do rio Orinoco, sendo limitado ao sul pelo rio Amazonas, ao leste pela costa atlântica e ao norte pelo Orinoco.